Em maio desse ano o governo junto com o ministro da fazenda,
Joaquim Levy anunciaram um corte de 69 bilhões de reais nos gastos públicos. O
argumento do então ministro é de que, para que o país volte ao crescimento
econômico é preciso um equilíbrio fiscal nas contas públicas.
Vejamos agora o que afetará nossa economia para “uma bem maior” o crescimento:
PAC- O Programa
de Aceleração do Crescimento sofreu um corte de 25 bilhões de reais. Setores
como habitação, infraestrutura, saneamento básico e energia terão um corte de
investimento tendo como resultado aumento nos preços da energia, diminuição de
financiamentos habitacionais ( que se enquadram no programa), queda nos
investimentos em infraestrutura o que pode ter consequências drásticas em obras
de rodovias federais, pavimentação de esgoto em regiões periféricas. Com todo
esse corte o PAC foi o que teve o maio corte.
Ministérios da cidade
– sofreu um corte de 17,23 bilhões de reais, o que representa a diminuição dos
recursos repassados do governo para as cidades.
Saúde – sofreu um
bloqueio de 11,77 bilhões de reais. O que significa menos recurso para
hospitais, postos de saúde e outros órgãos. Vale analisar que esse bloqueio
pode não significar a queda da qualidade dos serviços.
Educação- O mais
discutido e comentado. O governo cortou 9,42 bilhões de reais. FIES e programas de desenvolvimento
cientifico foram bem afetados. Sem contar com as greves em alguns estados do
Brasil por conta de cortes de recursos dos
profissionais e o não cumprimento de algumas “promessas” feita pelo
governo.
Resta saber, será que realmente esses cortes colocarão nossa
economia nos eixos. Talvez não ,
principalmente quando o objetivo do governo com essa medida é conter a inflação que já está na casa de 8,47% (IPCA) e a meta do governo é 4,5%. Na prática quando vamos ao
comércio notamos produtos com preços cada vez mais elevados. Com o corte de 25,6 bilhões do PAC haverá menos
investimento e sem essa variável que é um dos motores da economia há queda de
emprego e isso vai levando a problemas cada vez mais sérios virando uma bola de
neve.
Tiago Albano de Souza
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