terça-feira, 15 de setembro de 2015
CONDIÇÃO ECONÔMICA E A POSSÍVEL VOLTA DA CPMF
Nos últimos dias o governo federal cogitou a volta da CPMF ( "imposto do cheque" ).Lembrando aos leitores, a CPMF foi criada em 1996 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso e extinta em 1999.
No momento atual o governo cogita a volta desse imposto devido ao déficit público no orçamento, mas enfrenta muitas críticas da população e empresários. caso fosse aprovada a "nova" CPMF, o governo estima arrecadar aproximadamente 32 bilhões de reais e a alíquota seria de 0,20%, boa parte destinada para saúde. Esse cenário se deve ao objetivo do governo em conter os gastos públicos para aliviar o deficit, porém a redução dos gastos segundo o governo não será suficiente e uma criação de um novo imposto ou a volta da CPMF é bem vista entre os governista.
É uma situação delicada, pois o governo está "jogando" todos seus erros dos últimos anos na conta da população. Uma eventual volta da CPMF não seria ruim se o governo também cortasse gastos desnecessários como altos salários de parlamentares, evitar compras milionárias de novas frotas de carros para os governantes, reaver os milhões de reais desviados da pétrobrás ou seja, todo mundo tem que pagar pela conta.Isso não deve pesar somente nas costas da população mais pobre. já estamos com inflação alta, juros altos e produtividade baixa, porém o governo há de realizar medidas severas para o crescimento do país, não pode ficar se preocupando com politicagem ( fazer atos somente para obter votos e aprovação nacional).
Ao que parece o governo tem um certo medo em tomar algumas medidas econômicas. toda nossa população deve entender que a condição do país não é nada confortável e que também algumas medidas que podem ser tomadas são necessárias para o Brasil sair desse imenso buraco. Resta esperar os próximo capítulo desse longa batalha econômica que estamos passando.
terça-feira, 7 de julho de 2015
A dinâmica econômica: Taxa de juros X Inflação
Nos últimos anos a inflação voltou a assombrar a economia brasileira. bem diferente dos altos preços no início da década de 1990, mas desta vez ela vem acompanhada por diversos fatores como; quedo do PIB, desemprego, falta de investimento e sem falar em corrupção. como alternativa para aliviar a alta nos preços o governo vem aumentando constantemente a taxa básica de juros da economia. um "remédio bem amargo". desde agosto de 2012 a taca SELIC não parou de subir, partindo de um patamar de 7,5% para 13,75% atuais. no mesmo período o IPCA índice de preços oficial do governo registrou uma evolução de 5,2405% para atuais 8,47% atuais.O curioso é que esse mecanismo de elevar as taxas de juros não vem surtindo efeito na economia.Na prática, produtos cada vez mais caros, queda da produtividade econômica e desemprego aumentam muito mais a crise.
Será que esse mecanismo de aumentar a taxa de juros está fazendo efeito? Não, até porque até agora não estamos vendo queda nos preço, pelo contrário, aumento. E de Quebra Juros altos. muitos economista concordam com essa política do governo, mas isso não é o correto. É preciso ter politicas mais sólidas para cortar inflação como já que esse atual mecanismo não surge nada de efeito sobre nossos dia dia, aliás só alimenta nossa recessão
Tiago Albano
Economista
segunda-feira, 22 de junho de 2015
Veja o que os cortes nos gastos do governo podem influenciar na economia
Em maio desse ano o governo junto com o ministro da fazenda,
Joaquim Levy anunciaram um corte de 69 bilhões de reais nos gastos públicos. O
argumento do então ministro é de que, para que o país volte ao crescimento
econômico é preciso um equilíbrio fiscal nas contas públicas.
Vejamos agora o que afetará nossa economia para “uma bem maior” o crescimento:
PAC- O Programa
de Aceleração do Crescimento sofreu um corte de 25 bilhões de reais. Setores
como habitação, infraestrutura, saneamento básico e energia terão um corte de
investimento tendo como resultado aumento nos preços da energia, diminuição de
financiamentos habitacionais ( que se enquadram no programa), queda nos
investimentos em infraestrutura o que pode ter consequências drásticas em obras
de rodovias federais, pavimentação de esgoto em regiões periféricas. Com todo
esse corte o PAC foi o que teve o maio corte.
Ministérios da cidade
– sofreu um corte de 17,23 bilhões de reais, o que representa a diminuição dos
recursos repassados do governo para as cidades.
Saúde – sofreu um
bloqueio de 11,77 bilhões de reais. O que significa menos recurso para
hospitais, postos de saúde e outros órgãos. Vale analisar que esse bloqueio
pode não significar a queda da qualidade dos serviços.
Educação- O mais
discutido e comentado. O governo cortou 9,42 bilhões de reais. FIES e programas de desenvolvimento
cientifico foram bem afetados. Sem contar com as greves em alguns estados do
Brasil por conta de cortes de recursos dos
profissionais e o não cumprimento de algumas “promessas” feita pelo
governo.
Resta saber, será que realmente esses cortes colocarão nossa
economia nos eixos. Talvez não ,
principalmente quando o objetivo do governo com essa medida é conter a inflação que já está na casa de 8,47% (IPCA) e a meta do governo é 4,5%. Na prática quando vamos ao
comércio notamos produtos com preços cada vez mais elevados. Com o corte de 25,6 bilhões do PAC haverá menos
investimento e sem essa variável que é um dos motores da economia há queda de
emprego e isso vai levando a problemas cada vez mais sérios virando uma bola de
neve.
Tiago Albano de Souza
segunda-feira, 16 de março de 2015
O Auge da crise: Uma recessão que parece não ter fim
Parece mesmo que o Brasil vive sua pior crise econômica das
últimas décadas. Isso é reforçada com a interminável crise da Petrobrás,
aumento cada vez mais da taxa básica de juros da economia, dólar em crescente, inflação
fora do controle e desemprego. O que será que aconteceu com o Brasil nos últimos
anos para levar a economia em uma situação tão caótica?
Em primeiro lugar vamos analisar a corrupção. No caso da
estatal Petrobrás, é triste de se ver uma das maiores empresas do mundo em escândalos
de corrupção. E não é só isso não. A Pretro teve bilhões de dólares envolvidos
na operação “Lava jato”,e prejuízos bilionários que colocaram a estatal em
posição de crise, levando as ações dessa empresa a se despencarem nas bolsas de
valores. Uma grande perda para a população e investidores.
Em segundo. O dólar, moeda americana não para de subir. Isso
ocorre justamente quando a economia americana se recupera e isso leva a
investidores tirarem divisas de países emergentes como é o caso do Brasil para
investirem na economia americana, que é bem mais segura. Na última semana do
dia 13 de março à moeda americana atingiu sua maior cotação em 12 anos,
chegando a R$3,24. Simplesmente
situação que trará inflação dos produtos importados e de matérias primas.
Terceiro. O COPOM decidiu nessa última semana aumentar as
taxas de juros para 12,75% ao ano. Um
remédio amargo para conter a inflação que já está acumulada em 12 meses em 7,7%. Já faz tempo que o governo vem
aumentando os juros com argumento de segurar a inflação mas na prática isso não acontece. O consumidor brasileiro
parece não se importar com as taxas de juros e se isso ocorre nada adianta
aumentar os juros. O setor automobilístico teve recuo nas vendas de veículos em
janeiro de 2015 comparado com o mesmo período de 2014, mas isso se dá muito
pelos gastos que o brasileiro tem no começo do ano do que as taxas de juros. Muitas
montadoras estão colocando na mídia “ótimas” condições para aquisição de
veículo, o que vai totalmente contra o aumento da taxa de juros e o IOF feito
pelo governo. Uma nova política monetária ( algo moderno que se desprenda da
teoria econômica) poderia ser a solução
para conter a inflação. Se ficar do jeito que está, é a mesma coisa de tapar o
sol a peneira. A tarifa de energia elétrica também ficou mais cara o que
pressiona os preços para cima.
Ou seja, por mais que os governantes dizem ao contrário, o
Brasil está sim em recessão e nada está sobre controle. Nesse momento não é
hora de gastar mais do que tem, aliás nunca foi, mas os consumidores devem ter
muito cuidado nos supermercados, com os bancos. Além de precisarmos de uma boa
educação é fundamental também para esses momentos delicados ( acreditem nisso)
uma boa educação financeira.
Tiago Albano/ Economista
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
Veja algumas medidas tomadas pelo governo que terá impacto em nossos bolsos em 2015
O governo
está mesmo tentando colocar a economia nos eixos. Prova disso é o cumprimento
da ”promessa” no ministro da fazenda Joaquim Levy em equilibrar as contas
públicas. Para começar, em janeiro o governo anunciou o aumento da taxa básica
de juros da economia que sobe para 12,25%
ao ano. Isso significa que tomar empréstimos ficou mais caro ainda.
Outra medida
que irá afetar vários setores da economia, principalmente o de transporte, é a
CIDE. Tributação que incide sobre a gasolina e do diesel onde terá um aumento
de R$0,22 para a gasolina e R$0,15 para o diesel. Essa medida pode influenciar
no transporte público, preço dos alimentos e outros serviços que dependem do combustível.
Para quem
contrata crédito e financiamentos, a tarifa responsável é a IOF que vai de 1,5% ao ano para 3%. Além do amento da IOF, à alíquota de produtos importados sobe
de 9,25% para 11,75%, o que deixa produtos importados ainda mais caros.
Com todas
essas medidas sem dúvidas teremos um cenário de alta nos preços em 2015, onde
tudo fica cada vez mais caro.
Tiago Albano/ Economista
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
FUNDOS DE INVESTIMENTOS EM AÇÕES;
O que são fundos de investimentos e o que são investimento
em ações? Nessa matéria explicaremos com
todos os detalhes dessas aplicações financeiras e daremos exemplos práticos e
reais.
Os fundos de investimentos é uma forma de aplicação
financeira formada pela união de vários investidores em uma carteira
(investimento) só. sendo assim “pequenos“ investidores se tornam em um grande
investidor. A vantagem de um fundo de investimento é o grande poder de barganha
que o investidor terá a seu favor, pois, com esse “poder” quem administra o
fundo pode alavancar recursos com muito mais facilidade do que aquele
investidor que investe individualmente seus recursos. Outra vantagem de um
fundo de investimento é a existência de uma equipe profissional para
administrar o dinheiro. Assim o investidor não se preocupa quanto às decisões a
serem tomadas. Há varias modalidades de fundos de investimentos: ações, renda
fixa, multimercado, cambial e entre outros. Ao fazer uma aplicação financeira,
o investidor deve tomar alguns cuidados que são: taxa de administração (cobrada
pela instituição financeira), imposto de renda e o IOF, que pode incidir em casos
específicos. Todas essas taxas e tributos podem diminuir a rentabilidade do
investimento, por isso é importante que o investidor fique atento, principalmente
com as taxas de administração que tem variações entre os investimentos. Mais adiante
apresentaremos uma aplicação prática de um fundo de investimento.
Já os investimentos em ações são aplicações financeiras na
qual o investidor compra cotas (partes) de uma empresa, ou seja, ele se torna
um acionista dessa empresa e consequentemente tem direitos aos dividendos da
empresa ou pode vender essas ações para gerar recursos. Os rendimentos dos
investimentos em ações são formados com base no desempenho econômico-financeiro
da empresa, assim se a empresa obter lucros podem elevar a valorização das
ações e consequentemente dar rentabilidade aos acionista. Vale reforçar também
que não é só o lucro que interfere no rendimento das ações. Crise econômica,
falta de investimento, sonegação fiscal e corrupção podem diminuir o valor das
ações no mercado. Investimentos em ações são de médio a longo-prazo e o investidor
que deseja investir nessa modalidade deve procurar um banco ou uma corretora de
valores.
Vejamos alguns exemplos
de aplicação financeira em um fundo de ações:
Analisaremos dois fundos em ações:
FUNDO GERAÇÃO FIA PROGRAMADO E BB
AÇÕES SETOR FINANCEIRO;
Fundo Geração Fia
Programado ( investimento de R$ 2 mil reais)
Rentabilidade em 3 anos- 31,6%
Taxa de administração- 4% ao ano
IR (15%) sobre o valor da rentabilidade
Rentabilidade liquida- R$
2268,73
Fundo BB Ações setor
financeiro ( investimento de R$ 2 mil reais)
Rentabilidade em 3 anos- 56,3%
Taxa de administração- 1% ao ano
IR (15%) sobre o valor da rentabilidade
Rentabilidade de liquida- R$2877,39
Feita a comparação entre os dois fundos, apresentaram uma
diferença de rentabilidade de 26,82%. Isso
não ocorre por acaso. As taxas de administração dos fundos variaram bastante. O
primeiro fundo analisado apresentou taxa de administração de 4% já o segundo fundo apresentou taxa
de 1%. Diferença que pode reduzir
muito bem a rentabilidade da aplicação. Outro
ponto que fez muita diferença foi à rentabilidade dos fundos. O Fundo Geração
FIA teve uma rentabilidade em 3 anos de 31,6%,
já o BB ações obteve 56,3% em 3 anos.
O investidor não deve se basear somente na rentabilidade
quando for investir em um fundo de investimento em ações. Taxa de administração
e variação da rentabilidade é muito importante. Quanto menor for à variação da rentabilidade
do fundo de investimento, mais seguro ele é. Um exemplo hipotético de um fundo
que apresenta pequenas variações em sua rentabilidade é a seguinte:
RENTABILIDADE (VARIAÇÃO %)
JANEIRO- 1,5%
FEVEREIRO - 2%
MARÇO – 2%
ABRIL – 1,8%
Dado esse exemplo acima, o fundo que apresenta essas
variações em sua rentabilidade tende a ser mais seguro, pois com essa margem
pequena de variação trás ao investidor ou ao administrador do fundo uma melhor
avaliação da carteira.
Base das informações: Revista
Exame; melhores fundos de investimentos em 2014
Tiago Albano de Souza/ Economista
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