sábado, 29 de novembro de 2014

Politica e economia

Politica e economia

Desde a reeleição da Presidente Dilma Rousseff no fim de outubro, recaiu sobre a população, como o governo conduzirá a economia nos próximos quatro anos de mandatos. A Consultoria TENDÊNCIAS traçou três cenários possíveis para a construção da politica econômica no segundo mandado, e acredite a previsão não é nem um pouco otimista.
No primeiro cenário (60% de probabilidade) tido como o mais provável, a inflação segue acima da meta. 2014, 2015 e 2018 seguem em 6,4%,6,3% e 6,2%( IPCA) respectivamente. A média de crescimento da economia entre 2015 e 2018 é de 1,6%. A economia americana, por exemplo, em 2014 deve ter um crescimento acima de 3% e a economia Chinesa 7,5%. Essas duas economias estão em recuperação e podem ter crescimento alavancado nos próximos anos.  Já a economia brasileira deve ficar em 2014 com crescimento entre 0,2 a 03%. Para 2015 a previsão é de apenas 1%. Um ponto interessante é a presidente Dilma durante o processo eleitoral disse: “nós estamos em uma crise mundial”.
Um segundo senário um pouco pessimista (com 30% de probabilidade), a inflação não sofre alteração significativa, mas o PIB apresenta média entre 2015-18 de 0,4% de crescimento. Já um terceiro cenário já bem mais otimista, mas pouco provável ( 10% de probabilidade) os índices de preços fecham 2018 em 5% (IPCA) , bem abaixo do centro da meta estipulada pelo governo. Já o crescimento econômico apresenta media para os quatro próximos anos de 2,4%.
O governo Dilma nesses quatros últimos mandatos caíram em uma “armadilha”, que levaram o país a uma recessão. Um exemplo são os gastos do governo, muito exagerado.  Em quatro anos o governo atual gastou o equivalente a doze anos dos governos anteriores ( Fernando Henrique e Lula). Segundo a consultoria Tendências entre 1998 a 2010, a variação do gasto público foi de 2,4% enquanto 2010 a 2014 variação ficou em 2,1%. O motivo dessa variação  aumento nos gastos)  em um período curto é justificada pelo empréstimo do tesouro ao BNDES, subsídios, redução da CIDE ( contribuição sobre importação e comercialização de combustível) que somam 550 bilhões de reais. Com todos esses fatores, resultou em um aumento na dívida publica que passou de 53,41% do PIB em 2010 para 61,71% em 2014. Isso sem dívida pode trazer para 2015, aumento nos tributos e a redução dos gastos públicos que podem significar o corte de grandes investimentos, principalmente aos empréstimos do tesouro nacional para BNDES. Nesse mês o governo anunciou o amento nos preços da gasolina e do diesel, ambos 3 e 5% respectivamente. Esse anúncio de aumento dos preços nos quais já estavam defasados, só não foi feito antes para não atrapalhar a candidatura da presidente, questões politicas que não devem de maneira alguma interferir na economia.
O cenário internacional também preocupa muito. O dólar está em trajetória de valorização, o que tornará mais caro importar, pressionando a inflação. Os fluxos de investimentos também estão se invertendo, saindo dos países emergentes para economia americana, visto que a mesma já apresenta sinais de recuperação.  Sem investimento vindo de fora o país terá modestas condições de crescimento dado que esse é um dos pilares para sairmos da recessão.


Tiago Albano/ Economista       

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Poupança

29/09/2014
Afinal, investir em Poupança é vantajoso?

Nós nos deparamos todos os dias através das mídias como; jornais, revistas, internet e redes sociais sobre a importância de guardamos nosso dinheiro e aplicá-lo bem. Pois bem, faremos uma simulação dessa modalidade de investimento.

Imagine que Peter tenha R$1000,00 e queira investir na caderneta de poupança, deixando o valor aplicado em por 12 meses.

Hoje ( 29/09) a poupança diária está cotada em 0,5707% ao dia. Esse mesmo valor acumulado em 12 meses (1ano) ficaria em torno de 6,8484 % ao ano. Isso renderia a Peter ao final de 12 meses R$ 1068,48, ou seja, teve um ganho (rentabilidade) de R$ 68,48.
MAS NÃO É SÓ ISSO, FALTA ALGUMA COISA!!!!!!!!!!!!
Algo que dificilmente um gerente de banco irá lhe dizer nessa situação, é que os produtos, mercadorias,  serviços, etc ,tem seus preços subindo todos os anos. E isso se chama INFLAÇÃO.
É Algo que temos que tomar o máximo de cuidado, pois, a Inflação medida pelo IPCA no acumulado de 12 meses, está em 6,51% ao ano, o que significa que boa parte da rentabilidade de Peter será corroída pela inflação. Nesse Caso Peter receberia sim os R$ 1068,48 ao final de 12 meses, mas, o valor real ganho por ele seria de R$ 1002,78, ou seja,  R$ 2,78 de rentabilidade. Lembrando que os R$ 1068,48, auferidos por Peter é uma “ ilusão” de ganho.
Em breve iremos postar outras opções de investimento 

Fontes dos dados (Banco central do Brasil)

Tiago Albano de Souza/ Economista  

Taxa de juros ( matéria de 2014)


Como estão as taxas de juros praticadas pelo mercado

FUJA DO CHEQUE ESPECIAL, VEJA ALGUMAS ALTERNATIVAS
Em 7/10 publicamos uma matéria sobre o cheque especial na qual alertamos os consumidores a tomarem muito cuidado com a utilização desse mecanismo. É possível notar em extratos de conta corrente o quanto à instituição financeira cobra de juros de cheque especial. Um ponto importante é que quando usado, (limite de cheque especial) normalmente as instituições oferecem prazos que variam de 3 a 11 dias sem juros. Após esse período já incide juros e mais 2% de multa por atraso. Alertamos aos consumidores a usarem o cheque especial somente em situações emergenciais e não como um empréstimo para cobrir pagamento de outras dívidas ou para uso pessoal e mesmo assim se usar use por pouco tempo. Sendo assim listamos algumas modalidades de crédito e comparamos com o cheque especial com simulações de valores:
CONSIGNADO INSS ( modalidade destinada a pensionistas ou aposentados)
Valor utilizado emprestado)  R$ 1000,00, taxa de juros 1,87% a.m
12 parcelas de R$ 93,82, acumulando no total um valor pago de R$ 1125,84
se o consumidor utilizasse o cheque especial com esse mesmo valor,  e deixasse de ressarcir o banco durante 1 ano o valor total seria de R$ 2956,83, com juros de 9,45% a.m.  OBS: nunca use o cheque especial como um empréstimo . ( utilizando o cheque especial com prazos inferiores, como por exemplo um  mês, o valor pago ou da dívida será de R$ 1094,55) ou seja só para usar o limite por apenas um mês irá custar ao consumidor R$ 94,55. Utilizando o consignado por um mês o valor seria R$ 1018,74. São apenas R$ 18,74, Muita diferença !!!

CDC ou crédito pessoal
Taxa de juros de 5,92% a.m, e com valor de RS1000,00, o consumidor pagará 12 parcelas de R$ 166,17 acumulando um total de R$ 1994,04.

Essas taxas de juros são uma média cobrada pelos principais bancos, no entanto é necessário que o consumidor pesquise de banco a banco e compare qual taxa de juros é mais atraente, pois estas podem variar muito de banca para banco. apesar de um número cada vez maior de bancos e financeiras oferecendo empréstimo, é preciso estar atento a não comprometer mais do que 30% da renda  mensal.

Veja as principais taxas do mercado
Cartão de crédito (rotativo)  9,76% a.m ( média entre as principais instituições)
Cheque especial  9,44% a.m, podendo chegar a 199,84% a.a
Crédito pessoal  5,92% a.m.
Financiamento de veículos 2% a.m
Consignado INSS 1,87% a.m

Fontes: Banco central do Brasil.
OBS: Em ralação a matéria publicada em 7/10, há diferenças nos dados das taxas de juros, pois as mesmas variam  diariamente conforme o Banco Central informa .

Tiago Albano de Souza / economista 


Finanças


07/10/2014
FUJA DO CHEQUE ESPECIAL
É uma grande tentação quando retiramos o extrato do banco e notamos que não há saldo em nossa conta corrente, mas a mesma se dispõe de uma quantia em dinheiro que varia de banco para banco e de cliente para cliente, o chamado cheque especial ou limite de cheque especial.  Nesse caso o correntista deve tomar cuidado, pois esse dinheiro (que está na conta do correntista) de certa forma não lhe pertence.  Ao entrar no cheque especial, o consumidor deve tomar cuidado, pois ao utiliza-lo pode gerar tarifas e encargos muito elevados.
Segundo informações do Banco central do Brasil a taxa média de juros do cheque especial em média 200,63% ao ano, entre os principais bancos do Brasil. Utilizar o cheque especial na prática é um empréstimo que o consumidor está tomando junto da instituição financeira, mas essa informação não é muito usual entre os bancos. Uma alternativa ao consumidor é o CDC (crédito direto ao consumidor) onde, pode-se obter “dinheiro” com juros bem menores ou um consignado. Um levantamento também feito pelo Banco Central, às taxas de juros para essa modalidade de crédito ( CDC) em média gira em torno de 4,03% ao mês, e 60,76% ao ano. Muita diferença. Afinal faça um bom uso de seu dinheiro. Cuide bem dele!!!!!!!!!!!!!!
Em breve mais publicação sobre o assunto

Tiago Albano / Economista