No início do
mês o COPOM (Comitê de Política Monetária) aumentou a taxa básica de juros da
economia, SELIC, que estava em 11,25% ao ano para 11,75% ao ano. A SELIC é uma média de todas as taxas de juros da
economia brasileira e também serve como referencia para a renumeração de
títulos públicos. Quando essa taxa sobe, os juros da economia seguem o mesmo
caminho.
Com o aumento
de 0,5%, o consumidor já pode
perceber que os empréstimos, parcelamentos de crediários e financiamentos ficarão
mais caros, principalmente nesse fim de ano e o inicio de 2015. Em média, quem
toma um empréstimo pagará 0,5% a mais de juros, mas essa não é uma regra. Algumas
instituições financeiras (Bancos ou financeiras) optam por não aumentarem suas
taxas na mesma proporção, podendo a mesma ter diferentes variações entre as instituições.
Esse aumento da taxa SELIC é o resultado de uma política do governo pra segurar
a inflação.
Um exemplo
interessante sobre esse aumento das taxas de juros é que quem optou em fazer um
empréstimo pessoal há dois meses no valor de R$1000,00, pagaria ao final de 12
parcelas um valor total de R$1994,04.
Com um aumento de meio ponto percentual esse valor passaria para R$2109,98 se esse mesmo empréstimo
fosse realizado hoje. Um aumento de R$115,94
ou uma variação de 5,81%. Sem dúvida
para conter a inflação o governo usa um dos artifícios que custam mais caro
para a população que é o aumento nos juros.
Tiago
Albano/ Economista