O que são fundos de investimentos e o que são investimento
em ações? Nessa matéria explicaremos com
todos os detalhes dessas aplicações financeiras e daremos exemplos práticos e
reais.
Os fundos de investimentos é uma forma de aplicação
financeira formada pela união de vários investidores em uma carteira
(investimento) só. sendo assim “pequenos“ investidores se tornam em um grande
investidor. A vantagem de um fundo de investimento é o grande poder de barganha
que o investidor terá a seu favor, pois, com esse “poder” quem administra o
fundo pode alavancar recursos com muito mais facilidade do que aquele
investidor que investe individualmente seus recursos. Outra vantagem de um
fundo de investimento é a existência de uma equipe profissional para
administrar o dinheiro. Assim o investidor não se preocupa quanto às decisões a
serem tomadas. Há varias modalidades de fundos de investimentos: ações, renda
fixa, multimercado, cambial e entre outros. Ao fazer uma aplicação financeira,
o investidor deve tomar alguns cuidados que são: taxa de administração (cobrada
pela instituição financeira), imposto de renda e o IOF, que pode incidir em casos
específicos. Todas essas taxas e tributos podem diminuir a rentabilidade do
investimento, por isso é importante que o investidor fique atento, principalmente
com as taxas de administração que tem variações entre os investimentos. Mais adiante
apresentaremos uma aplicação prática de um fundo de investimento.
Já os investimentos em ações são aplicações financeiras na
qual o investidor compra cotas (partes) de uma empresa, ou seja, ele se torna
um acionista dessa empresa e consequentemente tem direitos aos dividendos da
empresa ou pode vender essas ações para gerar recursos. Os rendimentos dos
investimentos em ações são formados com base no desempenho econômico-financeiro
da empresa, assim se a empresa obter lucros podem elevar a valorização das
ações e consequentemente dar rentabilidade aos acionista. Vale reforçar também
que não é só o lucro que interfere no rendimento das ações. Crise econômica,
falta de investimento, sonegação fiscal e corrupção podem diminuir o valor das
ações no mercado. Investimentos em ações são de médio a longo-prazo e o investidor
que deseja investir nessa modalidade deve procurar um banco ou uma corretora de
valores.
Vejamos alguns exemplos
de aplicação financeira em um fundo de ações:
Analisaremos dois fundos em ações:
FUNDO GERAÇÃO FIA PROGRAMADO E BB
AÇÕES SETOR FINANCEIRO;
Fundo Geração Fia
Programado ( investimento de R$ 2 mil reais)
Rentabilidade em 3 anos- 31,6%
Taxa de administração- 4% ao ano
IR (15%) sobre o valor da rentabilidade
Rentabilidade liquida- R$
2268,73
Fundo BB Ações setor
financeiro ( investimento de R$ 2 mil reais)
Rentabilidade em 3 anos- 56,3%
Taxa de administração- 1% ao ano
IR (15%) sobre o valor da rentabilidade
Rentabilidade de liquida- R$2877,39
Feita a comparação entre os dois fundos, apresentaram uma
diferença de rentabilidade de 26,82%. Isso
não ocorre por acaso. As taxas de administração dos fundos variaram bastante. O
primeiro fundo analisado apresentou taxa de administração de 4% já o segundo fundo apresentou taxa
de 1%. Diferença que pode reduzir
muito bem a rentabilidade da aplicação. Outro
ponto que fez muita diferença foi à rentabilidade dos fundos. O Fundo Geração
FIA teve uma rentabilidade em 3 anos de 31,6%,
já o BB ações obteve 56,3% em 3 anos.
O investidor não deve se basear somente na rentabilidade
quando for investir em um fundo de investimento em ações. Taxa de administração
e variação da rentabilidade é muito importante. Quanto menor for à variação da rentabilidade
do fundo de investimento, mais seguro ele é. Um exemplo hipotético de um fundo
que apresenta pequenas variações em sua rentabilidade é a seguinte:
RENTABILIDADE (VARIAÇÃO %)
JANEIRO- 1,5%
FEVEREIRO - 2%
MARÇO – 2%
ABRIL – 1,8%
Dado esse exemplo acima, o fundo que apresenta essas
variações em sua rentabilidade tende a ser mais seguro, pois com essa margem
pequena de variação trás ao investidor ou ao administrador do fundo uma melhor
avaliação da carteira.
Base das informações: Revista
Exame; melhores fundos de investimentos em 2014
Tiago Albano de Souza/ Economista