segunda-feira, 22 de março de 2021

sexta-feira, 5 de março de 2021

PORQUE INVESTIR EM PREVIDÊNCIA PRIVADA

PORQUE INVESTIR EM PREVIDÊNCIA PRIVADA 


Em um momento de incerteza econômica por conta da pandemia, é importante refletirmos sobre o nosso futuro. 

Sabemos que o sistema de previdência social( INSS) é obrigatório a sua contribuição para todos os trabalhadores  que fazem parte do sistema formal de emprego,  mas com a nova lei ( lei 13.183/15 abrange uma nova regra de cálculo de aposentadoria) os brasileiros terão que trabalhar mais tempo e quando aposentarem estarão sujeitos a aplicação do fator previdenciário, que faz com que a renda do trabalhador diminua quando ele se aposentar. É ai que entra previdência privada também conhecida como previdência complementar.

 O objetivo da previdência privada é manter o padrão de vida durante a aposentadoria visto que o fator previdenciário na hora da aposentadoria como já mencionado reduz o valor que o aposentado irá receber mensalmente comparado ao rendimento do trabalho. 

Atualmente há duas modalidades de previdência privada: PGBL e VGBL. Independente da modalidade a previdência privada é um investimento de longo prazo. Funciona como uma aplicação financeira comum.  O contratante deve procurar um banco ou uma seguradora e realizar o investimento da forma mais adequada.

Bancos e seguradoras  fazem simulação de plano de previdência privada. Por lá é possível descobrir a melhor opção de investimento, adequando; renda, valor a ser investido, tempo de investimento entre outros parâmetros. A caixa seguradora oferece uma plataforma interessante. Vale à pena conferir no link abaixo. 

 https://www.caixaseguradora.com.br/SimuladorPrevidencia/index-backup-2019.html 



IMPACTO DO IMPOSTO DE RENDA SOBRE A PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR 

Como já mencionado existe duas modalidades de previdência privada: PGBL e VGBL.

PGBL Plano Gerador de Benefício livre. Nessa modalidade as contribuições em determinado ano podem ser deduzidas da base de cálculo de IR da declaração anual da pessoa física, observando o limite de 12% de renda bruta anual tributável. Isso significa que se o investidor teve um rendimento tributável de R$ 54 mil em 2020 ele poderá deduzir R$ 6.480 no imposto de renda o que equivale aos 12%. Em resumo o PGBL é indicado para pessoas que fazem declaração de imposto de renda no formulário completo, ou seja, muitas despesas a deduzir como dependentes, escolas particulares e plano de saúde.

  Outro ponto é que a cobrança do IR também se aplica no momento do resgate do beneficio. Também existem outros dois tipos de tributação: Compensável ou Definitiva, que devem ser definidas no momento da escolha do plano.

  Tributação definitiva: A tributação varia conforme o tempo de contribuição (Tabela 1). Um exemplo: Após 15 anos um correntista de um banco possui um montante de R$ 50 mil investido em previdência privada. Nesse caso o IR vai incidir sobre o total na hora do resgate gerando uma alíquota de 10% sobre o montante. Ou seja, um imposto de R$ 5 mil. Quanto mais tempo o recurso ficar aplicado menor será o imposto de renda.  


 Regime de tributação compensável: Nesse regime haverá uma tributação de 15% independente do tempo da aplicação. Considerando o exemplo do tópico anterior um montante de R$ 50 mil o investidor ficará com um rendimento liquido de R$ 42.500 mil. Neste caso não é interessante optar pelo regime compensável.     


VGBL: Vida gerador de benefício livre. É um plano de previdência complementar semelhante ao  PGBL mas com tratamento tributário diferente. É destinado para quem tem poucas despesas a deduzir e declaram o imposto de renda no modelo simplificado. O VGBL não permite dedução da base de cálculo do imposto de renda. Sendo assim no recebimento do benefício ou resgate a alíquota do IR incidirá sobre a diferença entre valor aplicado e o montante acumulado durante o período de aplicação. 

Exemplo: Um investidor que aplicou R$ 14mi e após 15 anos obteve um montante de R$ 50 mil só será tributado pela diferença, ou seja, R$ 36 mil.  


 Regime de tributação compensável: Usando o modelo de tributação compensável ( Aliquota  fixa)  e com o mesmo exemplo acima  o investidor estará sujeito a uma alíquota de 15% sobre  a diferença, o que representa R$ 5.400.


Regime de tributação definitiva: Usando o modelo de tributação definitiva alíquota varia conforme a tabela 1) e com os mesmos parâmetro dos exemplos já citados, temos uma alíquota de 10% o que equivale a R$ 3,600.  




TABELA 1 

C:\Users\ana clara\Desktop\Alíquotas-regressivas-IR.jpg

TABELA BASEADA NA LEI 11.053 2004 


TABELA 2          C:\Users\ana clara\Desktop\tabela2-imposto-de-renda-2020.png

   Fonte: Receita Federal 

Como vimos à tributação compensável tem uma alíquota fixa em 15% o que vale a pena optar por essa tributação em investimentos com prazos inferiores a 10 anos de aplicação. Acima de 10 anos de aplicação a melhor opção de tributação é modelo definitivo que tem uma alíquota de 10%. Quanto optar por PGBL ou VGBL irá depender das despesas a serem deduzidas. A tabela 2 indica que os planos de previdência privada também estão sujeitos a tributação no momento da declaração anual.  

Com a atual conjuntura econômica no Brasil destacamos que é de estrema importância investir em uma previdência complementar. Precisamos amplificar uma cultura para investir no futuro mesmo com as dificuldades de emprego e renda que o País enfrenta.



TIAGO ALBANO 

Bacharel em Ciências Econômicas 

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segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Taxa de Juros

Os cuidados ao usar o cheque especial

 Com a queda de produtividade em nossa economia, o Brasil passa um momento de desemprego elevado, alta nos preços de bens e consumo e também uma elevada taxa de juros. O Brasil há décadas vem apresentando uma taxa de juros elevada e tudo isso para conter a inflação (alta geral nos níveis de preços). Um grande “vilão” são as taxas de juros do cheque especial, que é um crédito disponível em conta corrente que, quando usado pelo correntista o banco efetua cobrança de juros e tarifas pelo uso desse crédito. Acontece que o cheque especial ou limite de cheque especial são usados por muitas pessoas como um crédito comum para pagar suas contas e despesas habituais. Atualmente o Brasil apresenta entre as principais instituições financeira uma média de 8,51% ao mês, sem levar em conta tarifas e encargos vejamos na prática uma simulação quando usamos o cheque especial: Um limite de, R$ 1000,00 usado pelo correntista durante um mês, gera ao final de trinta dias um montante de R$ 1106,70, uma variação percentual de 10,57%, já incluindo multas e encargos que variam entre 2 e 3%.Outro exemplo mais preciso é quando o correntista usa esse crédito como um empréstimo e deixa de ressarcir o banco durante um ano. Vejamos um exemplo: R$ 1000,00 durante um anos (12 meses), chegará ao final com o valor de R$ 3317,57, será que vale a pena entrar no cheque especial? Há outras modalidades de crédito mais atraente que o cheque especial. O importante é que o consumidor tenha em mente que o cheque especial deve ser usado para emergências e por um prazo mínimo possível. Outras modalidades de crédito sãos o CDC ( crédito direto ao consumidor) e o consignado para aposentados e pensionistas. Para quem utiliza a modalidade de consignado tem em média juros de 2,23% ao mês. Na prática, com um empréstimo de R$1000,00 gera ao final de um ano um montante pago de R$ 1302,90, bem mais atraente do que o cheque especial. Uma diferença de R$ 2014,66 ou uma variação percentual de 154.62% A modalidade CDC apresenta uma média de 8,42%, que já é considerada uma taxa alta para o ritmo que a economia brasileira apresenta no momento. No entanto o consumidor deve estar muito atento a essas taxas de juros. Lembrando que esses valores citados são médias do mercado financeiro brasileiro e que essas taxas e juros variam de banco para banco. O correntista deve antes de contratar um empréstimo saber o quanto pagará de juros. Há bancos que podem ofertar taxas bem abaixo da média como também podem ofertar muito acima dela. O importante é que essas taxas de juros quando contratadas não fujam tanto da média. Fonte: Banco Central Tiago Albano/Economista

terça-feira, 15 de setembro de 2015

CONDIÇÃO ECONÔMICA E A POSSÍVEL VOLTA DA CPMF

Nos últimos dias o governo federal cogitou a volta da CPMF ( "imposto do cheque" ).Lembrando aos leitores, a CPMF foi criada em 1996 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso e extinta em 1999. No momento atual o governo cogita a volta desse imposto devido ao déficit público no orçamento, mas enfrenta muitas críticas da população e empresários. caso fosse aprovada a "nova" CPMF, o governo estima arrecadar aproximadamente 32 bilhões de reais e a alíquota seria de 0,20%, boa parte destinada para saúde. Esse cenário se deve ao objetivo do governo em conter os gastos públicos para aliviar o deficit, porém a redução dos gastos segundo o governo não será suficiente e uma criação de um novo imposto ou a volta da CPMF é bem vista entre os governista. É uma situação delicada, pois o governo está "jogando" todos seus erros dos últimos anos na conta da população. Uma eventual volta da CPMF não seria ruim se o governo também cortasse gastos desnecessários como altos salários de parlamentares, evitar compras milionárias de novas frotas de carros para os governantes, reaver os milhões de reais desviados da pétrobrás ou seja, todo mundo tem que pagar pela conta.Isso não deve pesar somente nas costas da população mais pobre. já estamos com inflação alta, juros altos e produtividade baixa, porém o governo há de realizar medidas severas para o crescimento do país, não pode ficar se preocupando com politicagem ( fazer atos somente para obter votos e aprovação nacional). Ao que parece o governo tem um certo medo em tomar algumas medidas econômicas. toda nossa população deve entender que a condição do país não é nada confortável e que também algumas medidas que podem ser tomadas são necessárias para o Brasil sair desse imenso buraco. Resta esperar os próximo capítulo desse longa batalha econômica que estamos passando.

terça-feira, 7 de julho de 2015

A dinâmica econômica: Taxa de juros X Inflação

Nos últimos anos a inflação voltou a assombrar a economia brasileira. bem diferente dos altos preços no início da década de 1990, mas desta vez ela vem acompanhada por diversos fatores como; quedo do PIB, desemprego, falta de investimento e sem falar em corrupção. como alternativa para aliviar a alta nos preços o governo vem aumentando constantemente a taxa básica de juros da economia. um "remédio bem amargo". desde agosto de 2012 a taca SELIC não parou de subir, partindo de um patamar de 7,5% para 13,75% atuais. no mesmo período o IPCA índice de preços oficial do governo registrou uma evolução de 5,2405% para atuais 8,47% atuais.O curioso é que esse mecanismo de elevar as taxas de juros não vem surtindo efeito na economia.Na prática, produtos cada vez mais caros, queda da produtividade econômica e desemprego aumentam muito mais a crise. Será que esse mecanismo de aumentar a taxa de juros está fazendo efeito? Não, até porque até agora não estamos vendo queda nos preço, pelo contrário, aumento. E de Quebra Juros altos. muitos economista concordam com essa política do governo, mas isso não é o correto. É preciso ter politicas mais sólidas para cortar inflação como já que esse atual mecanismo não surge nada de efeito sobre nossos dia dia, aliás só alimenta nossa recessão Tiago Albano Economista

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Veja o que os cortes nos gastos do governo podem influenciar na economia

Em maio desse ano o governo junto com o ministro da fazenda, Joaquim Levy anunciaram um corte de 69 bilhões de reais nos gastos públicos. O argumento do então ministro é de que, para que o país volte ao crescimento econômico é preciso um equilíbrio fiscal nas contas públicas. Vejamos agora o que afetará nossa economia para “uma bem maior”  o crescimento:
PAC- O Programa de Aceleração do Crescimento sofreu um corte de 25 bilhões de reais. Setores como habitação, infraestrutura, saneamento básico e energia terão um corte de investimento tendo como resultado aumento nos preços da energia, diminuição de financiamentos habitacionais ( que se enquadram no programa), queda nos investimentos em infraestrutura o que pode ter consequências drásticas em obras de rodovias federais, pavimentação de esgoto em regiões periféricas. Com todo esse corte o PAC foi o que teve o maio corte.
Ministérios da cidade – sofreu um corte de 17,23 bilhões de reais, o que representa a diminuição dos recursos repassados do governo para as cidades.
Saúde – sofreu um bloqueio de 11,77 bilhões de reais. O que significa menos recurso para hospitais, postos de saúde e outros órgãos. Vale analisar que esse bloqueio pode não significar a queda da qualidade dos serviços.
Educação- O mais discutido e comentado. O governo cortou 9,42 bilhões de reais.  FIES e programas de desenvolvimento cientifico foram bem afetados. Sem contar com as greves em alguns estados do Brasil por conta de cortes de recursos dos  profissionais e o não cumprimento de algumas “promessas” feita pelo governo.
Resta saber, será que realmente esses cortes colocarão nossa economia nos eixos.  Talvez não , principalmente quando o objetivo do governo com essa medida  é conter a inflação que já está na casa de 8,47% (IPCA) e a meta do governo é 4,5%. Na prática quando vamos ao comércio notamos produtos com preços cada vez mais elevados. Com o corte de 25,6 bilhões do PAC haverá menos investimento e sem essa variável que é um dos motores da economia há queda de emprego e isso vai levando a problemas cada vez mais sérios virando uma bola de neve.

Tiago Albano de Souza